Novo Hyundai Tucson: o que esperar da 4ª geração que será vendida no Brasil
Apresentada no mercado internacional no final de 2020, a quarta geração do Tucson finalmente caminha para desembarcar de forma oficial no Brasil.
De cara, o principal chamariz do Tucson de quarta geração é justamente o visual. Inspirado no conceito Vision T Concept, revelado em 2019, o modelo segue o que a Hyundai chama de "Parametric Dynamics". A carroceria chama atenção pelos vincos mais fortes e bem definidos, tendo como grande destaque a dianteira com visual agressivo. Nesse sentido, o protagonismo fica por conta da grade com luzes diurnas de LED integradas, formando um efeito visual único.
Em termos de iluminação, a traseira também ousa e conta com lanternas de formato arrojado, LEDs bastante chamativos e uma faixa que integra todos os elementos. Até mesmo as rodas com aro de 19 polegadas receberam atenção especial em termos estéticos. No geral, a carroceria ficou mais comprida e mais larga, totalizando 4,500 metros de comprimento, 1,865 m de largura e 2,680 m de entre-eixos. Dependendo da versão, o porta-malas alcança mais de 600 litros.
Por dentro, o painel surpreende pela proposta futurista e pelo alto nível de tecnologia embarcada. O quadro de instrumentos tradicional foi removido e substituído por uma tela digital horizontal que oferece diversas opções de personalização. Além disso, o sistema multimídia com tela de 10,25 polegadas ficou mais próximo do motorista graças ao painel que se integra ao console e passa a sensação de flutuar na própria cabine. A iluminação ambiente também é nova e oferece 64 cores e 10 diferentes níveis de brilho.
Mecanicamente, o Tucson será vendido no Brasil em versões tradicional e híbrida HEV. A Hyundai não especificou a ficha técnica, mas adiantamos detalhes com base nas configurações oferecidas no mercado internacional. No primeiro caso, por exemplo, o motor adotado deverá ser 2.5 aspirado a gasolina com 190 cv de potência e 24,6 kgfm de torque. Lá fora, é considerado adequado para os mais de 1.600 kg do SUV e vem sempre associado ao câmbio automático de 8 marchas.
No caso do modelo híbrido, o conjunto será formado por motor 1.6 T-GDI a gasolina associado a propulsor elétrico de 60 cv (44,2 kW), além de bateria de íon-lítio de 1,49 kWh. São 230 cv de potência combinada e cerca de 35,7 kgfm de torque. A transmissão neste caso é automática de 6 marchas, com opção de tração integral. O consumo médio fica na casa dos 15,3 km/l.
Fonte: Motor1
